Via AEN

O estado do Paraná foi contemplado com 5.128 novas unidades na segunda
etapa do programa Minha Casa, Minha Vida, que atende municípios com até
50 mil habitantes. O processo será conduzido pela Companhia de Habitação
do Paraná (Cohapar), que colocará à disposição das prefeituras toda a
sua estrutura funcional para acompanhamento das obras, incluindo
engenheiros, arquitetos e assistentes sociais.
O anúncio da nova fase do programa foi feito nesta quinta-feira (12), em
Brasília, pela presidente Dilma Rousseff. Nesta nova faseserão
beneficiados, em todo o Brasil, 2.582 municípios, com 107.348 unidades e
investimentos de R$ 2,8 bilhões. O governo federal vai oferecer
subsídio de R$ 25 mil por moradia, que atende famílias com renda mensal
de até R$ 1,6 mil.
Além do acompanhamento das obras pela Cohapar, o Estado do Paraná
oferece contrapartida por meio da isenção do ICMS do material de
construção e todo o apoio na instalação das redes de água, esgoto e
energia elétrica, por meio da Sanepar e Copel.
“Todos estes benefíciof significam a redução do custo das moradias, que
será repassado às famílias. A parceria entre governo Federal, Estado e
municípios é fundamental neste programa, pois somados todos benefícios,
as pessoas têm acesso a uma moradia de qualidade e preço justo”,
destacou o presidente da Cohapar, Mounir Chaowiche, que acompanhou o
anúncio em Brasília.
Municípios contemplados - Abatiá (40), Altamira do Paraná (30), Alto
Paraíso (16), Alto Paraná (40), Alto Piquiri (39), Amaporã (40), Andirá
(50), Antonina (40), Arapoti (50), Assaí (40), Assis Chateaubriand (50),
Bandeirantes (50), Barbosa Ferraz (40), Bela Vista do Paraíso (40),
Bituruna (40), Boa Vista da Aparecida (30), Borrazópolis (40), Cafezal
do Sul (40), Campina da Lagoa (18), Campina do Simão (40), Campo Bonito
(40), Campo do Tenente (40), Cândido de Abreu (40), Candói (40),
Cantagalo (40), Capitão Leônidas Marques (40), Catanduvas (40),
Clevelândia (40), Congonhinhas (17), Coronel Vivida (50), Cruz Machado
(40), Cruzeiro do Oeste (19), Cruzeiro do Sul (40), Curiúva (40),
Diamante do Sul (40), Espigão Alto do Iguaçu (40), Fênix (40), Fernandes
Pinheiro (40), Flórida (40), Foz do Jordão (40), General Carneiro (40),
Goioerê (50), Grandes Rios (40), Guaíra (38), Guamiranga (40),
Guaraniaçu (16), Guaraqueçaba (24), Guaratuba (50), Honório Serpa (40),
Ibaiti (50), Ibema (40), Icaraíma (40), Iguatu (25), Imbaú (40),
Imbituva (50), Inácio Martins (40), Inajá (40), Iracema do Oeste (20),
Iretama (40), Itaguajé (40), Itaipulândia (20), Ivaí (40), Ivaiporã
(50), Jacarezinho (24), Jaguariaíva (50), Jataizinho (40), Jesuítas
(15), Laranjal (40), Laranjeiras do Sul (45), Lindoeste (40), Mandaguari
(50), Mangueirinha (40), Mariluz (40), Mariópolis (28), Matelândia
(40), Mato Rico (40), Mauá da Serra (40), Moreira Sales (40), Nova
Aurora (40), Nova Cantu (18), Nova Laranjeiras (40), Nova Santa Bárbara
(40), Nova Tebas (16), Ortigueira (50), Palmital (40), Peabiru (40),
Piên (40), Pinhão (50), Piraí do Sul (50), Pitanga (50), Prado Ferreira
(40), Primeiro de Maio (40), Prudentópolis (50), Quedas do Iguaçu (50),
Querência do Norte (40), Rancho Alegre D'Oeste (17), Realeza (40),
Rebouças (30), Reserva (50), Rio Bonito do Iguaçu (40), Roncador (40),
Rosário do Ivaí (40), Salto do Itararé (40), Santa Amélia (40), Santa
Cecília do Pavão (40), Santa Cruz de Monte Castelo (40), Santa Helena
(22), Santa Izabel do Oeste (40), Santa Lúcia (40), Santa Maria do Oeste
(40), Santana do Itararé (40), Santo Antônio da Platina (50), Santo
Antônio do Sudoeste (40), São Jerônimo da Serra (40), São João do Caiuá
(40), São João do Ivaí (40), São Jorge d'Oeste (40), São José das
Palmeiras (40), São Mateus do Sul (44), São Miguel do Iguaçu (22), São
Pedro do Iguaçu (40), São Sebastião da Amoreira (40), Sengés (40),
Tamarana (20), Terra Roxa (30), Tibagi (40), Três Barras do Paraná (20),
Tupãssi (40), Turvo (40), Ubiratã (25), Ventania (40), Vera Cruz do
Oeste (40), Vitorino (40), Wenceslau Braz (40).
BRASÍLIA – O presidente da Cohapar, que também preside a Associação
Brasileira de Cohab’s e Agentes Públicos de Habitação (ABC), cumpriu
agenda esta semana em Brasília. Reuniu-se com o ministro das Cidades em
exercício, Alexandre Cordeiro Macedo, para discutir o redirecionamento
da distribuição das cotas do leilão do Minha Casa, Minha Vida.
“A presidente Dilma entendeu que as regiões mais carentes do Brasil
deveriam ser priorizadas e o Sul e Sudeste acabaram perdendo boa
quantidade de cotas. É um prejuízo para os municípios que já tinham
adquirido os lotes. Mas pleiteamos que no próximo leilão tenhamos um
equilíbrio na distribuição, pois todas as regiões do nosso País têm suas
carências”, destacou Chaowiche.
Em audiência pública na Comissão de Desenvolvimento Urbano, no Congresso
Nacional, Chaowiche e o presidente do Fórum Nacional de Secretários de
Habitação e Desenvolvimento Urbano (FNSHDU), Carlos Marun, discutiram os
critérios e necessidades de manter as regras definidas para as próximas
distribuições do programa Minha Casa, Minha Vida.
Chaowiche conduziu ainda a assembleia geral da ABC, em que foram
tratados diversos assuntos como o próximo Fórum Nacional de Secretários
de Habitação, que acontece no mês de junho, em Brasília, além de ações
da ABC para viabilizar maior número de habitações para famílias de baixa
renda.