domingo, 16 de maio de 2010

Em outras conversas : aliança no Paraná está nas mãos de Pessuti

Com informações do Paraná Online
Foto Divulgação

Segundo articuladores políticos, está nas mãos do governador Orlando Pessuti a decisão do PMDB de integrar a chapa com PDT e PT nas eleições estaduais no Paraná ou manter a candidatura própria. Único representante paranaense na Executiva Nacional do PMDB, o deputado federal Rodrigo Rocha Loures disse que o PMDB nacional é simpático à construção de um único palanque no Paraná, mas que, pelo fato de o PMDB já ter escolhido seu pré-candidato no ano passado, apenas Pessuti pode decidir se manterá sua candidatura ou se apostará na coligação.

O deputado disse que, hoje, acredita que Pessuti é candidato, "o que é bom para o eleitor, pois teremos três candidaturas fortes". Mas comentou que, até as convenções, esse quadro pode mudar, principalmente por conta do bom diálogo entre Pessuti e Osmar. "Agora, é entre eles. Eles trabalham e conversam em alto nível, estão olhando para o futuro do Paraná e têm a dimensão do desafio que têm pela frente. Os dois são maduros, experientes e trabalham bem juntos. Prova disso foi a solução da multa. Qualquer coisa que Osmar e Pessuti conversarem tem a simpatia do PMDB", disse o deputado.

Rocha Loures também vê espaço para a candidatura de Gleisi Hoffmann (PT) ao Senado se a "chapa ideal" for formada. "Respeito e aceito candidatura da Gleisi, que vejo com muita simpatia. Mulher, mais jovem, de uma nova geração e com uma grande liderança. Se marcharmos juntos, seria muito bom. Se não for possível, paciência", disse. Segundo o deputado, um pedido da direção nacional do PMDB para que Pessuti abra mão da candidatura está fora de questão. "O PMDB nacional abraçou a candidatura do Pessuti. Qualquer conversa para atrair o PMDB para a aliança é com o Pessuti..

Essa é uma decisão só dele", disse, para depois voltar a declarar que confia no diálogo entre os dois pré-candidatos. "Participei de todas as reuniões com ele para tratar da questão da multa e sou testemunha da intimidade, da amizade, da colaboração que Osmar e Pessuti têm. É muito pouco provável que isso não exista mais. No Paraná, o mais provável é que estejamos todos numa mesma plataforma política", concluiu.

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