
“São muitas realizações e um novo estilo de governar. Nesses pouco mais de 3 meses, o governador Orlando Pessuti assinou 155 decretos e dois projetos de lei na área orçamentária que possibilitaram a liberação de R$ 1,9 bilhão”, iniciou o vídeo apresentado por Pessuti, que destacou o fim da multa imposta ao Paraná por conta dos títulos podres adquiridos no processo de privatização do Banestado, a interiorização da administração, as negociações para confirmar a Copa do Mundo de 2014 em Curitiba e a aprovação de dotação orçamentária para a implantação da Defensoria Pública no Paraná. “Um marco do novo estilo de governar foi a aprovação de lei para que o Colégio Estadual do Paraná realize eleições para a escolha da diretoria com a participação de toda a comunidade escolar”, diz o vídeo.
Mas, na sequência, o Pessuti acabou fazendo um elogio, mesmo que não intencional à gestão de seu antecessor, ao comentar que o modelo de gestão adotado pelo Governo do Paraná é referência para outros países. “Os Estados Unidos estão debatendo um programa para fomento da micro e pequena empresa. No Paraná, isso já é tradição”, comparou, recorrendo a uma ação do governo Requião.
Pessuti e Requião romperam o bom relacionamento a partir das primeiras mudanças promovidas pelo novo governador em sua equipe de governo. Ao retirar do cargo secretários da confiança de Requião, Pessuti irritou seu antecessor, que fez críticas públicas e ironias ao sucessor. Requião também é apontado como um dos agentes de bastidores contra a candidatura de Pessuti à reeleição. Pessuti, enquanto isso, seguiu demitindo aliados de Requião do governo. O mal-estar chegou ao ponto de os dois se alternarem nas programações de campanha da chapa de Osmar Dias (PDT), para evitarem o constrangimento do encontro.
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