terça-feira, 29 de junho de 2010

Homem invade sala de aula da Uningá e atira contra estudante

Com informações de Roberto Silva e LF Cardoso do Jornal O Diário

Um homem, armado com revólver, invadiu uma sala de aula da Faculdade Ingá (Uningá), em Maringá, no início da noite desta segunda-feira (28), e efetuou disparos contra um estudante do curso de Fisioterapia. Alexsandro Aparecido Augusto, de 27 anos, seria colega de classe da esposa do agressor, que teria residência no distrito de Iguatemi.

Augusto foi socorrido pelo Siate e levado ao Hospital Santa Rita, onde está internado, em situação estável, sem risco de morte. Os bombeiros que atenderam a ocorrência confirmaram que o universitário foi ferido a coronhadas. O agressor fugiu e está sendo procurado pela polícia.

O incidente aconteceu por volta das 19h15 em uma sala do curso de Fisioterapia, onde cerca de 40 acadêmicos acompanhavam uma aula de Fisiologia. De revólver em punho, o homem invadiu a sala e rendeu um dos alunos.

Após ordenar que professor e alunos permanecessem na parte dos fundos da sala, o homem exigiu que a vítima ficasse de joelhos e passou a ameaçá-la. Temendo ser morto, o aluno reagiu e entrou em luta corporal com o agressor, que teria acionado o gatilho pelo menos cinco vezes. No entanto, apenas dois tiros teriam sido disparados.

Ainda de acordo com os acadêmicos, o professor (identificado como Marco Antônio) teria se atracado com o agressor, tentando desarmá-lo. Nesse ponto as informações ficam confusas, com parte das testemunhas afirmando que o professor teria conseguido tomar a arma enquanto outra parte desmentia a informação.

Algumas das testemunhas disseram ter visto o agressor deixando a faculdade em seguida, puxando uma acadêmica pelo braço.

Ciúme

A Polícia Militar (PM) chegou à faculdade em questão de minutos, mas o agressor não foi encontrado. Alunos disseram que ele seria marido de uma acadêmica de Fisioterapia e teria agido movido por ciúmes.

"Foi a segunda vez que ele (agressor) invade a faculdade para agredir um aluno. Na primeira vez, há pouco mais de um mês, ele acabou apanhando", contou uma estudante de Fisioterapia, que pediu para não ser identificada.

A situação causou pânico entre alunos e funcionários da instituição. Impedida de adentrar na faculdade, a imprensa acompanhou do lado de fora os trabalhos dos bombeiros e da polícia, que diz já ter identificado o autor dos disparos. Num primeiro momento, a direção da faculdade se recusou a conversar com os jornalistas.

Versões desencontradas

A PM negou que tenha ocorrido qualquer disparo na sala de aula. Contudo, acadêmicos garantem ter escutado pelo menos dois estampidos, bem como acrescentaram que a sala onde aconteceu a confusão apresenta pelo menos uma perfuração por bala. além de estar suja de sangue.

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