sexta-feira, 25 de junho de 2010

PT e PMDB do Paraná devem oficializar aliança

Da redação com informações do Bem Paraná

Petistas e peemedebistas reúnem no próximo domingo, em Curitiba, os convencionais para definir a montagem das chapas para disputa das eleições de outubro. A tendência é que os dois aliados no plano nacional também se unam no Paraná para apoiar a possível candidatura do senador Osmar Dias (PDT) ao governo.

O principal ponto de discordância entre os caciques das legendas gira em torno da aliança para disputa proporcional – deputados estaduais e federais.

Enquanto os pré-candidatos do PMDB colocam a coligação na proporcional como condicionante para o acerto, os petistas resistem. A preocupação dos correligionários do presidente Lula (PT) é com o peso – número de votos necessários para garantir um mandato - que a aliança ganha com a participação do PMDB.

Além disso, muitos dos pré-candidatos pode ver interrompido o sonho de se submeter as urnas na eleição de outubro. De acordo com a legislação eleitoral, as coligações podem ter o dobro de candidatos das cadeiras de cada parlamento. Ou seja, juntos, os partidos poderiam ter 108 concorrentes a deputados estaduais e 60 a federais. Apesar de resistirem a união com o PMDB, os pré-candidatos do PT já concordaram em ter a companhia de outros pequenos partidos na chapa proporcional como PSC, PR e PC do B.

Os peemedebistas apostam no “chapão” para aumentar as chances de manter a maior parte das 17 cadeiras que têm hoje na Assembleia e as sete da Câmara Federal.

Os petistas paranaenses, apesar de toda força da máquina federal, têm apenas seis representantes na Assembleia e quatro deputado federais.

Senado – Caso Osmar Dias, confirme que disputa o Palácio das Araucárias, a aliança PDT/PMDB/PT se completará com as candidaturas ao Senado do ex-governador Roberto Requião (PMDB) e a ex-presidente do PT/PR, Gleisi Hoffmann. A candidatura de Hoffmann é a principal aposta dos petistas locais. Desde o início das negociações com o PDT, o PT resiste as investidas de Osmar Dias que tanto insistiu para ter a ex-dirigente como candidata a vice-governadora. Depois de seguidas derrotas no Senado durante os anos de governo Lula, os petistas insistem na necessidade de construção de uma bancada forte para dar sustentação a um possível governo Dilma Roussef.

A favor do projeto eleitoral de Gleisi ainda pesou o prestígio político do marido, o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, que é um dos homens-forte de Lula.

Para Requião seria mais interessante ver a petista como candidata a vice-governadora, já que desta maneira teria uma adversária de peso a menos, na disputa por uma vaga no Senado.

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